Ainda
não vos tinha falado do filme que vi no fim-de-semana, que teve estreia no dia
1 de Dezembro, The Debt. Gostei bastante, gosto sempre de filmes que retractem
uma época especifica da história mundial, com 7,1 no IMDB (gosto sempre de ter
uma ideia da qualidade do filme) um thriller interessante que nos deixa a
pensar no certo e errado e com brilhantes interpretações que surgem já como
possíveis nomeações ao Oscar. Sobretudo de Jessica Chastain e de Helen Mirren,
que interpretam Rachel Singer, respectivamente nas décadas de 60 e 90, e do
dinamarquês Jesper Christensen, como o execrável Dieter Vogel.
«The
Debt» (Dívida) é um remake americano de um filme israelita e segue duas linhas
temporais distintas separadas por 30 anos. Tudo começa em meados da década de
60, quando três operacionais da Mossad preparam uma missão na Alemanha. O plano
é apanhar e levar à justiça um criminoso de guerra chamado Dieter Vogel,
conhecido como o cirurgião de Birkenau. A missão acaba por ter um final
satisfatório e eles são recebidos como heróis em Israel, passando a viver “à
sombra” do seu sucesso mas a história não termina por aí e o criminoso volta a
entrar nas suas vidas.
O
filme não tem acção constante e por vezes um pouco lento para um filme do
género, mas onde a tensão e a própria angústia são constantes. Acaba por nos
deixar no ar uma questão de consciência sobre o que é realmente certo e errado.
No entanto achei o final é um pouco precipitado não fazendo jus a toda a
envolvência do filme e á lentidão de toda a história até então. Fica a sensação
de que de uma forma geral poderia ter sido mais bem conseguido por parte do realizador
John Madden.
Recomendo!
Love,i
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