Ontem
tive também a oportunidade de ver um filme que já esperava a algum tempo, In
Time (Sem Tempo). Neste filme a maioria da população vive um dia de cada vez, ou seja, precisa de trabalhar o dia inteiro para conseguir viver mais 24 horas. Os seres humanos são geneticamente modificados para pararem de envelhecer aos 25 anos de idade com o intuito de manter o equilíbrio e evitar uma super-população, todos possuem um cronômetro no braço direito que marca uma contagem regressiva de apenas um ano, tendo que comprar mais tempo para poder viver. Assim, a moeda de troca aqui são dias, horas, anos. Quem é pobre morre cedo e quem é rico, torna-se praticamente imortal.
Tinha algumas expectativas devido ao trailer mas não demasiadas é que
este, ainda, aprendiz de actor, Justin Timberlake, não me inspira grande confiança.
O que é certo é que o trailer do filme surge como um filme com uma história
muito interessante que nos levantaria questões
filosóficas, existenciais e mesmo pedagógicas que tinham aqui a oportunidade de
se expandir o que de imediato suscitou um grande interesse. No entanto nessa
área não se tornou bem conseguida ficando a sensação de que todo o potencial da
história não é aproveitado, sendo por vezes até um pouco previsível.
Ainda
assim, esquecendo algumas incongruências e questões que podiam ter sido muito
mais exploradas o filme é bastante intrigante, consegue ser tenso e causar impacto quando extrapola o perturbador paralelo entre tempo e dinheiro e deixa-nos até a
fazer algum tipo de analogia entre o que se passa na realidade com as classes
sociais a nível monetário e as desigualdades entre os chamados ricos e pobres.
Um
bom filme de entretenimento que espero que vejam pois traz uma nova abordagem
do tema. Afinal tempo é dinheiro!
Love, i
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